Vigilância
 Epidemiológica

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Lonomia oblíqua

A taturana, cientificamente conhecida como Lonomia obliqua, possui espinhos venenosos que, em contato com a pele podem causar sangramentos graves. Vive em regiões de florestas, mas pode ser encontrada no meio rural e na vegetação existente nas áreas urbanas: mangueira, abacateiro, goiabeira, pessegueiro, ameixeira, pereira, figueira-do-mato, araticum, ipê, cedro e aroeira.

Como identificar a Lonomia obliqua:
Durante o dia, ficam agrupadas em troncos. Possuem coloração marrom-clara esverdeada com listras longitudinais castanho-escuras e várias formações brancas em forma de “U” distribuídas ao longo do corpo, que é recoberto por espinhos em forma de “pinheiros” verde-claros e extremidades escuras.

Veja uma foto ampliada da Lonomia.
Ciclo de vida

As lagartas compreendem uma das fases do ciclo de vida das mariposas e borboletas (forma adulta).
As mariposas Lonomia obliqua possuem hábitos noturnos e vivem de 8 a 10 dias. Neste período, não se alimentam, apenas se acasalam. Fazem a postura dos ovos em folhas de plantas que servirão de alimento para as futuras lagartas.
Os ovos permanecem incubados de 15 a 30 dias. Após esse período, eles se rompem, surgindo então as lagartas.
À noite, as lagartas se alimentam das folhas da planta hospedeira. Durante o dia, ficam agrupadas no tronco, em repouso. Esta fase dura em média 90 dias. Após crescerem, descem para as partes mais baixas do tronco, próximo ao solo, onde se transformarão em pupas. Neste período, causam o maior número de acidentes.
As pupas permanecem no solo sob restos vegetais por um período que pode variar de 30 a 100 dias, dependendo das condições climáticas. Após esse período, emergem das pupas as mariposas, reiniciando o ciclo na natureza.
Ovos, pupas e mariposas do gênero Lonomia não causam acidentes.

Como prevenir acidentes:
Observe cuidadosamente troncos e folhas de árvores antes de encostar ou manusear.
Use luvas, camisas de manga comprida e botas durante as atividades agrícolas.
Tenha cuidado ao pisar ou sentar embaixo das árvores, pois as lagartas permanecem no solo pouco antes de empupar.
Evite desmatamento, queimadas e uso abusivo de inseticidas, pois o desequilíbrio ecológico favorece condições para o aumento de acidentes.

Sintomas:
Em caso de contato, podem surgir um ou mais dos seguintes sintomas:
Dor e queimação no local, seguidas de desconforto e dor generalizada pelo corpo;
Dor de cabeça, náuseas e vômitos;
Sangramentos na gengiva, nariz, urina e feridas recentemente cicatrizadas podem ocorrer até 3 dias após o acidente;
Manchas escuras no local ou em outras partes do corpo.

O que fazer em caso de acidente:
Procure a Unidade de Saúde mais próxima.
Se possível colete cuidadosamente a lagarta e leve-a para identificação.
Não use soluções caseiras e automedicação.

Para maiores informações:
Setor de Controle de Zoonoses
Vigilância Epidemiológica de Alfenas – MG
epidemiologia@alfenas.mg.gov.br
(35) 3698-2154 e ou (35) 3698-2213


Página atualizada em 17/04/2010 - 13:43:19

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